sábado, 12 de dezembro de 2015

Rio de Janeiro e sua natureza majestosa : Jardim Botânico e Parque Lage

Jardim Botânico :
foi fundado em 13 de junho de 1808. Ele surgiu de uma decisão do então príncipe regente português D. João de instalar no local uma fábrica de pólvora e um jardim para aclimatação de espécies vegetais originárias de outras partes do mundo. Hoje o Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro – nome que recebeu em 1995, é um órgão federal vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e constitui-se como um dos mais importantes centros de pesquisa mundiais nas áreas de botânica e conservação da biodiversidade.
 
Ao acompanharmos a história do Jardim Botânico do Rio de Janeiro até os dias de hoje, é possível perceber que ela tem sempre estreita relação com a agenda de interesses e preocupações em nível nacional e mundial. A própria iniciativa de sua criação era uma resposta ao contexto econômico e político em que Portugal e o Brasil, como sua colônia, estavam inseridos no início do século XIX.
 
 

 Para conhecer e desfrutar desse  verdadeiro santuário ecológico no Jardim Botânico Rio de Janeiro, reserve no mínimo uma manhã ou uma tarde inteira, vá de tênis pois a caminhada é deliciosa.. Passe um repelente, pois os mosquitos atacam os visitantes com "sangue novo "rsrs . A entrada custa R$ 8,00 não existindo a opção para meia entrada. Simplesmente apaixonante!

 
No Brasil, o primeiro exemplar de Roystonea oleracea, a Palma Mater, foi plantada no Jardim Botânico do Rio de Janeiro pelo príncipe regente dom João VI, em 1809 .Fora presenteada a dom João VI por um dos sobreviventes de uma fragata, o oficial da Armada Real Luís Vieira e Silva. Por um erro histórico, dizia-se que tinha sido trazida do Jardim Gabrielle, de onde vieram muitas plantas, principalmente durante as Guerras Napoleônicas. Porém o Jardim Gabrielle era nas Guianas e as primeiras plantas que chegaram ao Brasil, na verdade, vieram das Ilhas Maurício, do Jardim La Pamplemousse, obtidas clandestinamente por Luiz de Abreu Vieira e Silva, que as ofereceu a dom João VI. Quando foi plantada por dom João VI, a primeira Roystonea oleracea (Palmae) brasileira passou a ser conhecida como palmeira-imperialPalma Mater floresceu pela primeira vez em 1829. Deste exemplar plantado em 1809, descendem todas as palmeiras-imperiais do Brasil, daí sua denominação de Palma Mater. A Palma Mater foi destruída por um raio em 1972.
 
 
O cactário do Jardim Botânico do Rio, na Zona Sul, será reaberto nesta quinta-feira (5) depois de sete meses em obras. Cerca de mil exemplares de espécies raras de bromélias e de outras plantas levadas para o Jardim foram recuperadas de uma encosta na Barra da Tijuca, Zona Oeste, durante as obras de perfuração do túnel da Linha 4 do Metrô.

 
O papel do jardim sensorial no jardim botânico transcende o espaço terapêutico e se ancora na inclusão social da pessoa com deficiência !! Lindo e Cheiroso!

 
Vitória Régia, nunca tinha visto pessoalmente! LINDA!


 
Em 1890, foi construída a primeira estufa do JBRJ, em formato octogonal mas em madeira, abrigava nesta época as 'Plantas de Salão', estando a recém formada coleção de orquídeas em estufa anexa. Na década de 30, a grande estufa foi refeita em estrutura de ferro e vidro, cópia das estufas inglesa... hoje acolhe os 3000 exemplares de cerca de 600 espécies diferentes que compõem a coleção. A maioria das plantas da coleção de Orchidaceae é composta de espécies brasileiras mas também  existem espécies exóticas e híbridos.


 
O Jardim Botânico Rio de Janeiro é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Isso porque tem grande importância histórica, cultural, científica e paisagística e a área foi definida pela UNESCO como área de Reserva da Biosfera.

A Sumaúma (Ceiba Pentandra), árvore preferida do maestro Tom Jobim em seus passeios pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro é uma árvore com características da Região Amazônica, principalmente das áreas inundáveis, atinge de 30 a 40 metros de altura e apresenta raízes tabulares superdesenvolvidas que ajudam na sustentação da planta. Essas raízes podem chegar a até 5m de altura.

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O Parque Henrique Lage é um parque público localizado aos pés do morro do Corcovado. Possui uma área com mais de 52 hectares e foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), em 14 de junho de 1957, como patrimônio histórico e cultural da cidade do Rio de Janeiro. O palacete abriga, desde 1975, a Escola de Artes Visuais, gerenciada pela Oca Lage - Organização Social sem fins lucrativos. Desde 2004, o Parque Lage é parte do Parque Nacional da Tijuca, sob a administração do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.

 
Saímo do Jardim Botânico à pé e formo ate o Parque Lage, Encontramos esse delicioso Bistro,onde almoçamos delícias, em um ambiente único e com preço justo!!!
 

 
Na década de 1920, Henrique deu início a sua remodelação, convidando o arquiteto italiano Mario Vodret como projetista do palacete que fora de seu pai. Seu estilo era bastante diferente, mesclando diferentes tendências da época, enquadrando seus trabalhos no período da arte que se denominava eclético, o qual agradava a cantora lírica italiana, esposa de Henrique Lage, Gabriella Besanzoni Em seu centro há um pátio com piscina e, em sua fachada, um pórtico bastante proeminente. Os jardins foram concebidos geometricamente, de acordo com a grandiosidade da mansão, de onde se avista o morro do Corcovado.
No ano de 1936, a esposa de Henrique Lages funda a Sociedade do Teatro Lírico Brasileiro e, em 1948, novos habitantes vêm para a mansão dos Lage, os sobrinhos-netos de Gabriela: Marina Colasanti e seu irmão Arduíno Colassanti. A esta época, Gabriela Bezanzoni organizava magníficas festas em que figuravam os mais proeminentes representantes da sociedade carioca.

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